28 de fevereiro de 2010

PASTORAL CARCERÁRIA PARTICIPA DO MUTIRÃO JUDICIÁRIO

A Pastoral Carcerária de Roraima está desde o dia 22 de fevereiro participando em colaboração com a Defensoria Pública Estadual e a Faculdade de Psicológia Chatedral do Mutirão Carcerário que se estenderá até ao dia 5 de março.
O evento promovido pelo Conselho Nacional de Justiça prevê que sejam examinados os cercas de dois mil processos penais existentes no Estado dando prioridade àqueles cujo prazo estaja expirado, e verificando também a lentidão nas progressões das penas e as passagens do regime fechado ao semi-aberto e ao albergue. A Pastoral acolhe os presidiários e as presidiárias que são soltas no Centro de Direitos Humanos e Migrações, onde é feita uma ficha para manter os contatos no futuro, em seguida passam para uma avaliação psicológica e ao sair recebem uma cesta básica´para não voltar para casa sem nada. A este processo foi dado o nome "VOLTA PARA CASA" . A vontade da Pastoral é de continuar com estes típos de colaboração construíndo juntos uma sociedade roraimense menos violenta, mais humana e fraterna.



















17 de fevereiro de 2010

COMEÇOU A CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2010


Várias e diferenciadas celebrações deram início a Quaresma e à Campanha da Fraternidade 2010 com o tema contundente: ECONOMIA E VIDA, e o lema: "Não podeis servir a Deus e o Dinheiro". As comunidades do centro da cidade tiveram o seu momento celebrativo na Praça Velia Coutinho, as da periferias e do interior organizaram as suas celebrações e momentos formativos. A Área Missionária do Caranã dedicou a manhã da quarta feira de cinzas para aprofundar o tema da Campanha e se preparar a vivenciá-la com intensidade e através de ações concretas. A economia solidária, o respeito para com a Mãe Terra, a mudança de comportamentos, são os meios que a Campanha apresenta a partir da experiência e da mística cristã, como caminhos para combater uma mentalidade consumista, edonista que despreza a vida e leva a morte. Os votos de que este tempo favorável e de graça nos ajude a viver a economia da criação. Boa Quaresma para todos e todas.

6 de fevereiro de 2010

Porto Alegre acolhe o sexto Mutirão de Comunicação

O auditório da PUC de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, foi o palco da cerimônia de abertura oficial do 6° Mutirão de Comunicação.


"Calar para escutar, para tornar os povos e as culturas protagonistas da comunicação, onde a mídia se faz anúncio apaixonado da palavra e da vida..."

Isso pretende ser o debate sobre os Processos de Comunicação e Cultura Solidária que se desenvolverá em três grandes eixos temáticoe até domingo, dia 7: a) Novos cenários políticos e sociais latino-americanos e os processos de comunicação; b) Economia e comunicação na era digital; c) Comunicação no diálogo das culturas.

Os temas são debatidos em conferências, painéis, seminários, oficinas e mesas-redondas. O primeiro debate acadêmico, em forma de programa televisivo, se deu logo a seguir à cerimônia oficial. Os mediadores do debate foram os jornalistas Lauro Quadros (brasileiro) e Washington Uranga (Argentina), provocando o cubano Ismael Gonzáles, coordenador da Alba Cultural, ex-vice-ministro de Cultura e ex-diretor da RTV cubana, Fernando Checa Montúfar, diretor do CIESPAL - Centro Internacional de Estudos Superiores de Comunicação para a América Latina, Beto Almeida, Jornalista da TV Senado, diretor da Telesur/Brasil, presidente da TV Cidade Livre (canal comunitário de Brasília), articulista do jornal Brasil de Fato, Carlos Augusto dos Santos, Ministro de Comunicação do Paraguai.


Desta primeira conversa, sai com clareza que a democratização da comunicação se dará realmente quando as pessoas serão o sujeito, parte ativa da comunicação, sendo este o meio e o patrimônio da cidadania. A própria tecnológia, apresentada muitas vezes como garantia para a democratização, embora positiva, não é garantia para a mesma se não for acompanhada de expressões culturais e da ação dos movimentos sociais que focalizem o humano, o solidário e o social. Eis porque a comunicação não pode ser apenas um aglomerado de dados, de estatísticas, mas um escutar e deixar falar a realidade, onde o próprio comunicador não é o ator principal, mas o instrumento que facilita, que canaliza a informação transmitindo e veiculando a riqueza das culturas e suas expressões, ideias, e vida dos povos.


Padre Gianfranco Graziola

3 de fevereiro de 2010

Muticom: Jovens questionam definição de cultura solidária

Cecília de Paiva*
Jovens de diversos países latino-americanos e caribenhos se reuniram no auditório da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS, para debater sobre cultura solidária no Encontro Continental de Jovens, realizado nesta terça-feira, dia 2 de fevereiro. O tema ‘Dialogando e transmitindo cultura solidária' foi conduzido por Pedro Sánchez, Secretário Executivo da Organização Católica Latino-americana e Caribenha de Comunicação - OCLACC, com palestras do jornalista e professor Élson Faxina e do músico uruguaio Daniel Drexler.
Oriundo de uma família de músicos, Drexler defendeu a integração latino-americana por meio da valorização cultural e autoral, sendo necessário diminuir a distância relacional existente entre os países latino-americanos. Para ele, a solução está na música "que é capaz de ligar diversos pontos comuns entre as regiões distintas, a exemplo do sul do Brasil com o Uruguai e a Argentina. Nessa região, já começamos a fazer encontros entre cmúsicos para trocar ideias e formar parcerias entre os autores", disse o músico. De acordo com Drexler, esse formato faz gerar tendências musicais e cultur Debate durante Encontro de Jovens Comunicadoresais, além de redes de trabalho coletivo, "construindo produtos de alta qualidade não somente em relação ao país de origem do autor, mas de toda a América Latina", acredita Drexler.
Para o professor Élson Faxina, o problema está na questão da exploração entre os indivíduos, e que deveríamos provocar mudanças em vez de tirar proveito da sociedade. "Esse é um desafio que nos toca sempre, principalmente aos jovens que anseiam mudanças rápidas e eficazes. Estamos em um momento de revisão da sociedade, e temos muito mais dúvidas que certezas", disse Faxina. Após as propostas da mesa, a plateia apresentou suas considerações, com jovens buscando respostas e ao mesmo tempo apontando soluções relativas ao tema proposto e sobre as significações dos termos debatidos. A jovem peruana Nina, por exemplo, foi incisiva na proposta de reflexão acerca da distinção entre interculturalidade, pluriculturalidade e relações entre as culturas. Para ela, a compreensão facilitaria o intercâmbio de ideias e favoreceria o desenvolvimento econômico.
Outras colocações e experiências foram expostas e comentadas, chegando a conclusão de que é preciso construir um mundo de comunhão, no formato que a humanidade precisa e não de acordo com o capitalismo  ou como a mídia o apresenta.
* Cecília de Paiva, jornalista, revista Missões no Muticom em Porto Alegre.
Fonte: Revista Missões